22 de abr. de 2013

Brief Review of Jane Austen Writings

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Jane Austen - Life and Work


Highlights of life and work of British authoress Jane Austen.


Jane Austen's life

Main written works (books): 
  • Sense and Sensibility
  • Pride and Prejudice
  • Mansfield Park
  • Emma
  • Northanger Abbey
  • Persuasion

Life

Born:   16 December 1775 

Steventon Rectory, Hampshire, England 

Died:     18 July 1817 (aged 41)
Winchester, Hampshire, England 

Resting place:    Winchester Cathedral, Hampshire, England

Jane Austen's life

Born: 12/16/1775 - Dead: 07/18/1817
Period of Jane Austen’s life

Work

Main writings

Sense and Sensibility

Published in 1811

Sense and Sensibility was the first novel from Jane Austen, published in October 31th, 1811.

The Dashwood ladies, after the death of the family patriarch, were forced to leave their beloved Norland Park, which was bequeathed to a son of Mr. Dashwood’s first marriage.

The love affairs of Elinor and Marianne Dashwood highlights a strong theme in the novel, which is whether to marry for love or money, a question that still today is relevant.


Pride and Prejudice

Published in 1813

Pride and Prejudice tells the love story between Elizabeth Bennet and Fitzwilliam Darcy. She is a witty and good humored young woman and he a rich landowner at Derbyshire.

The plot evolves around the theme of the pride on his side, and prejudice on hers. The main idea is that people and things are not what they seem to be at first look. Many of her readers would say that this is her master work.


Mansfield Park

Published in 1814


Jane Austen skillfully brings to the stage a mix of emotions, leading us to think about what is really important in life, beyond the frames of prejudice in which people, even nowadays, are often caged.

Fanny Price, a poor relation of the wealthy Bertram family, is the heroine in this story.

Worthy of mention is the insufferable character of Mrs. Norris, which adds a new dimension to the concept of smallness of mind.


Emma

Published in 1815


“Emma Woodhouse, handsome, clever, and rich, with a comfortable home and happy disposition, seemed to unite some of the best blessings of existence; and had lived nearly twenty-one years in the world with very little to distress or vex her.”

That’s probably the best ever description of Emma’s character. The plot is about a young woman who is very busy with other’s marriage business, even to the point of not perceiving her own feelings.

Though some critics have claimed lack of story, dozens of adaptations for television, cinema and theatre seem to indicate otherwise. The minutiae about trivial matters of daily life does not compromise the plot’s appeal.


Northanger Abbey

Published in December of 1817  (Posthumous publication)


The 17 year old Catherine Morland is the naive heroine of this novel. In her first contact with the world (the city of Bath) she comes to learn that not everything is exactly as it seems to be at first sight. In time her first friends at Bath show themselves to be quite different from what she first thought they were.

Not only there she finds herself misled. Guided by her reading of Udolpho works, she fancies that Tilney’s house, Northanger Abbey, is full of secret chambers and mysteries. Also, General Tilney hastily and wrongly concludes she is rich and elects her to be his daughter in law. The sting of his disappointment hurts her.

That was the first of Jane Austen’s novels to be ready for publishing, actually only published after her death.


Persuasion

Published in December of 1818 (Posthumous publication)

Miss Anne Elliot was persuaded by her good friend, Lady Russel, to withdraw of a romantic relationship with then Mr. Wentworth, with whom she marries through many pains eight years later.

The authoress’s recurring theme of whether marrying by money or love is once more at the spotlight of the plot.

Force own opinions at others can make them suffer, despite good intentions. ‘Let each one use his/her right to choose’ is screamed from the start to the end of the novel. Not only witty, Jane Austen showed in this work sharp understanding of human nature.

- WV

Credit of all pictures: BBC.

4 de abr. de 2013

Linguagem e Preconceito


"My experience is that as soon as people are old enough to know better, they don't know anything at all."

As palavras acima são atribuídas a Oscar Wilde (1854-1900) e transmitem a ideia básica de que modéstia e juventude nem sempre andam de mãos dadas. O passar do tempo é condição necessária para se conhecer melhor o mundo à nossa volta. Quando o tempo passa, arrasta consigo aquela sensação de poder sobre o conhecimento e deixa em seu rastro a certeza de que se sabe absolutamente nada. 

Essa descoberta da própria ignorância parece ocorrer de modo paulatino e uniforme. Vez por outra, porém, um ‘salto quântico’ golpeia uma faceta da vaidade do intelecto, destrói pilares do preconcebido e nos faz crescer. 

Foi o que me aconteceu hoje. Era uma instigante e envolvente aula sobre linguística. Os termos técnicos e os detalhes menos relevantes ficam fora, pois não passo de um leigo curioso e não tenciono dar outra impressão a você.

O que estava em discussão eram as características peculiares ao jeito de falar de pessoas da mesma língua que residem em determinado espaço. Dialeto.

Em primeiro lugar, não é difícil aceitar diferentes sotaques. Até gostamos muito dessa diversidade alegre. Segundo, é curioso o uso de palavras distintas para se referir ao mesmo objeto. 
Por exemplo, minha esposa foi barrada na porta giratória de uma agência bancária no Rio de Janeiro e o guarda gentilmente sugeria “o chapéu, senhora, o chapéu”. “Mas o chapéu é de palha” ela redarguia. Não fazia sentido algum para uma pernambucana, até que alguém que transitava entre os dois mundos acudiu e traduziu: era a sombrinha! Caso passado, boas risadas. 
Até aí, tudo bem, ótimo! No entanto, o terceiro aspecto considerado causou o que bem poderia ser descrito como guerra interna intensa. Um dos fatores da composição do dialeto é o uso que as pessoas fazem, ou deixam de fazer, da chamada norma culta. 

Não se tratava de uma defesa de “Os menino foi”, em detrimento de “Os meninos foram”. Também não era um ataque à norma culta. Era um bombardeio contra os pilares do preconceito de que não basta transmitir ideias, objetivo primário da linguagem – para este leigo, repito – mas que é necessário fazê-lo de acordo com o que é aceito como correto pela norma culta.

De fato, não há nenhuma superioridade de uma forma de expressão sobre outra se ambas forem eficazes em transmitir o mesmo pensamento. É só preconceito o que nos faz franzir a testa e torcer o nariz quando ouvimos o ambulante dizer: ‘água é dois real”. 

Naturalmente, há vantagens em se falar e escrever de acordo com a norma culta, assim como há desvantagens em não se fazer isso. Parece, entretanto, que a raiz da diferença está fincada noutro campo. Pior ainda, parece não existir uma solução viável para esse problema. Mas há o caminho da tolerância, do respeito mútuo, que o tempo aos poucos há de mostrar para quem quiser ver. Eu quero!

À medida que nossa visão do todo aumenta, diminui nosso senso de detenção do conhecimento. Chegamos a compreender que ‘não sabemos absolutamente nada’. 

WV